terça-feira, 8 de março de 2011

Meditação - Mateus 27:39-42



39 E os que passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças,
40 E dizendo: Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz.
41 E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam:
42 Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e crê-lo-emos.

                Quando li esta passagem, não pela primeira vez, ou pela segunda, eu pensei o seguinte: E se Jesus tivesse descido? E se Ele tivesse se salvado? Qual seria a reação do povo?
Ok, aquela geração iria se comover e iria lhe acreditar.
                No deserto, depois de ter presenciado sinais e maravilhas, o povo deixou de acreditar e se desviaram por caminhos que lhes pareciam retos. Quando eu imaginei Jesus se salvando, me lembrei disto. Logo depois isso seria esquecido, a crença teria sido impulsionada pela emoção e pelo assombro. Somente.
                Acredito que não era essa a intenção do Senhor, ao enviar o Seu Filho. A intenção do Senhor é que fosse algo decidido, algo planejado: Eu vou crer em Jesus porque sei que Ele morreu por mim, sei que deu o melhor por minha causa.
                Hoje guardamos o Evangelho em nossas lembranças não somente como algo mecânico, ou como algo comum, mas como salvação, como o sacrifício máximo de alguém por nós. Como Pilatos falou em Mateus 27:24: “Estou inocente do sangue deste justo”. E Pilatos nem imaginava quão Justo era.
                Não nos esqueçamos disto: Jesus não somente morreu, mas se entregou à morte por nós e ainda mais, ressuscitou para que com Ele tivéssemos vida (I Coríntios 15:22).

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